Primo de empresário encontrado morto em Interlagos revela à polícia o perfil da vítima

Corpo foi encontrado no dia 3 de junho em um buraco em Interlagos
A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior abalou profundamente sua família, que agora vive dias de dor e incerteza. O corpo do homem de 36 anos foi encontrado em um buraco nas imediações do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, em circunstâncias que ainda desafiam a lógica.
Sem sinais visíveis de violência e com peças de roupa faltando, a cena do crime levanta mais perguntas do que respostas. Para os familiares, o momento é de luto, mas também de busca por entender como alguém tão tranquilo e sem histórico de conflitos pode ter tido um fim tão enigmático.
De acordo com o primo e amigo próximo, Carlos José Dias Rego, Adalberto era uma pessoa alegre, sociável e muito próxima da esposa e da família. “Nunca tivemos notícia de ameaças, brigas ou envolvimento com algo ilícito”, disse ele.
O primo ainda destacou que o desaparecimento foi algo completamente fora do padrão do empresário, que jamais havia sumido antes. Adalberto era conhecido por seu comportamento calmo e estilo de vida moderado.
Segundo os relatos, consumia bebidas alcoólicas ocasionalmente, mas sem excessos, e não usava drogas com frequência. No entanto, no dia do desaparecimento, ele teria consumido cerveja e, segundo um amigo, aceitado maconha de pessoas desconhecidas.
Seu corpo foi encontrado em pé, dentro de um buraco estreito e profundo, sem calça e sem tênis. Com ele estavam o capacete e o celular, mas a câmera que usava para gravar vídeos, costumeira em suas atividades, havia desaparecido.
A polícia ainda não confirmou a causa da morte, mas trata o caso como altamente suspeito. A família clama por respostas, enquanto a investigação tenta desvendar os mistérios por trás de uma morte que parece contrariar o perfil do homem que todos conheciam: trabalhador, querido e pacífico. Uma tragédia sem explicação, por enquanto.